quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Nacionalismo e Desenvolvimento Sustentavel - Flora Amazônica Natura


Flora amazônica – nacionalismo e desenvolvimento sustentável

A floresta tropical tem sido um poderoso conceito de marketing por décadas, e agora, um número cada vez maior de plantas específicas cultivadas ali está sendo apresentado nos produtos cosméticos e de cuidados com a saúde, particularmente no Brasil, o lar da floresta amazônica. Capitalizando sobre a idéia dos benefícios dos produtos da floresta e sobre o nacionalismo brasileiro relativo à Amazônia, a Natura Cosméticos é uma companhia que está nomeando os produtos com os nomes dos seus ingredientes vindos da floresta. Natura Ekos Sabonete Castanha do Pará Emoliente, ou sabonete umectante de castanha do Pará é uma dessas ofertas. Natura Ekos Shampoo e Condicionador Pitanga, um xampu e condicionador baseado na cereja brasileira, é uma outra. Com a cultura corporativa de produzir produtos em harmonia com o meio-ambiente, a Natura está promovendo internacionalmente estes produtos amazônicos. “No Brasil, temos mais biodiversidade do que em qualquer outro lugar, com 22% de todas as espécies conhecidas sendo encontrada aqui”, disse Marcelo Araújo, vice–presidente de desenvolvimento comercial da companhia. Para ajudar na identificação e no fornecimento das suas necessidades de ingredientes, a Natura cataloga os usos etno-farmacológicos das plantas nativas brasileiras.


Para ajudar a assegurar que estes produtos sejam colhidos de uma maneira sustentada, protegendo a floresta, a Natura usa os princípios do Conselho de Administração das Florestas e da Rede de Agricultura de Conservação para certificar os seus suprimentos.

Novas bases ideológicas, apoiadas na ecologia, se superpõem ao nacionalismo geográfico. O uso econômico da floresta, pelas populações que nela habitam, com uma tecnologia baseada no aproveitamento das espécies naturais; no manejo cuidadoso da mata; e principalmente, na exploração da biodiversidade para o desenvolvimento de alimentos, cosméticos e remédios, originam um novíssimo paradigma, indispensável a uma ocupação bem sucedida da Amazônia.


Se conseguirmos ocupar a Amazônia, preservando a floresta como sua maior riqueza e respeitando as populações indígenas e caboclas, teremos mais um motivo para reafirmar, com orgulho, nossa identidade nacional.

Nenhum comentário: