quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Movimentos Separatistas



Os movimentos separatistas no Brasil pregam a separação e a emancipação de certos territórios brasileiros. Normalmente estes movimentos baseiam-se no conceito de autodeterminação dos povos.


Entre os movimentos recentes, o mais conhecido é o República do Pampa, criado em 1990 por Irton Marx ; além deste movimento outros foram criados, tais como:


- O movimento O Sul é o Meu País, que defende a autonomia da Região Sul, constituída por três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná;


- O Movimento pró República Rio-grandense (MRR), que a exemplo dos Farrapos em 1836, prega a independência apenas do Rio Grande do Sul.


- O Movimento República de São Paulo (MRSP) prega a separação do estado de São Paulo do Brasil.

Idéias separatistas estão presentes em toda a história da Região Sul, ao ponto de que a questão deixou de ser somente política e passou a ser também cultural. No estado do Rio Grande do Sul e em muitos municípios de Santa Catarina e Paraná comemora-se oficialmente a Revolução Farroupilha. Durante a semana do dia 20 de setembro, aniversário da revolução, os diversos Centros de Tradições Gaúchas espalhados por todo o Sul festejam a data lembrando os méritos desta revolta separatista. Na própria bandeira do Rio Grande do Sul ainda consta a inscrição "República Rio-Grandense" sob os moldes da bandeira criada para o novo país. Em Santa Catarina, a revolucionária Anita Garibaldi é considerada heroína do estado e não faltam estátuas, ruas e praças em homenagem a ela. Festeja-se todo ano na cidade de Laguna-SC a encenação da Tomada de Laguna, evento que declarou a República Juliana durante a Revolução Farroupilha. Algumas pesquisas divulgadas nas últimas décadas mostram que uma parcela muito grande da população sulista é favorável à separação e, em alguns momentos, chegam a ser maioria.

Segundo o primeiro artigo da atual Constituição brasileira de 1988, a República Federativa do Brasil é "formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal". Tal dispositivo torna inconstitucional qualquer movimento que tenha como objetivo (direto ou indireto) a dissolução do estado brasileiro. No entanto, a própria legislação brasileira garante a liberdade de cada cidadão de manifestar ideologicamente o seu pensamento, desde que para tanto utilize-se de "normas infraconstitucionais (Não usar armas de fogo, não atentar contra a vida pública, não incitar violência)".

Outra via de análise diz respeito ao Direito Internacional e, em particular, ao direito de auto-determinação dos povos. Distingue-se então o conceito de integridade territorial (invocado pelo Estado) e o direito de um povo de reinvindicar sua emancipação de uma maioria (ratificado pelo Brasil). Esses tipos de movimentos são relativamente comum no mundo e estão ligados, via de regra, a raízes culturais e um forte sentimento de identidade.

No entanto, algumas críticas aos movimentos separatistas no Brasil são feitas justamente por que a única coisa que distingue as regiões do país são as questões climáticas, e não culturais ou ligadas a um "povo" distinto do restante do país, pois o Brasil é praticamente formado pela mesma mistura de povos e culturas.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Patriotismo ou Nacionalismo?



Nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.



Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.



O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção e consumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com as reformas religiosas protestantes e a contra-reforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismo católico, com o apoio da nobreza feudal.



O nacionalismo ressurge nas colônias européias do Novo Mundo, nas “américas”, de Sul a Norte, e principalmente na América Latina, antes mesmo do surgimento da ideologia comunista européia, como um renovado nacionalismo, um “nacionalismo revolucionário” com algo já de socializante; Simón Bolívar foi o líder maior desse “nacionalismo revolucionário” latino-americano, e este seu nome, apenas, já basta para avalizar essa ideologia, a qual formou-se ao comando de homens tais como Tupac Amaru, San Martín ou José Artigas.



O “nacionalismo revolucionário” europeu, como uma ideologia antiimperialista original, também influenciou o pensamento dos latino-americanos que souberam aprender dos europeus aquilo que fosse interessante e útil, desenvolvendo, no Novo Mundo, uma prática e uma luta anticolonialista, a qual se desenvolveu na ação e no discurso de homens tais como “Tiradentes”, San Martín ou Giuseppe Garibaldi.



O “nacionalismo revolucionário” latino-americano, numa inversão do colonialismo cultural, influenciou mesmo a luta antiimperialista na Europa: as colônias latino-americanas muito ensinaram às nações pobres européias, com a luta e o comando de Giuseppe Garibaldi, e de sua mulher, Anita Garibaldi, revolucionários e heróis tanto no Novo Mundo quanto no Velho Mundo – continuando (e vencendo) a luta antes comandada por Giuseppe Mazzini.

Nacionalismo e Desenvolvimento Sustentavel - Flora Amazônica Natura


Flora amazônica – nacionalismo e desenvolvimento sustentável

A floresta tropical tem sido um poderoso conceito de marketing por décadas, e agora, um número cada vez maior de plantas específicas cultivadas ali está sendo apresentado nos produtos cosméticos e de cuidados com a saúde, particularmente no Brasil, o lar da floresta amazônica. Capitalizando sobre a idéia dos benefícios dos produtos da floresta e sobre o nacionalismo brasileiro relativo à Amazônia, a Natura Cosméticos é uma companhia que está nomeando os produtos com os nomes dos seus ingredientes vindos da floresta. Natura Ekos Sabonete Castanha do Pará Emoliente, ou sabonete umectante de castanha do Pará é uma dessas ofertas. Natura Ekos Shampoo e Condicionador Pitanga, um xampu e condicionador baseado na cereja brasileira, é uma outra. Com a cultura corporativa de produzir produtos em harmonia com o meio-ambiente, a Natura está promovendo internacionalmente estes produtos amazônicos. “No Brasil, temos mais biodiversidade do que em qualquer outro lugar, com 22% de todas as espécies conhecidas sendo encontrada aqui”, disse Marcelo Araújo, vice–presidente de desenvolvimento comercial da companhia. Para ajudar na identificação e no fornecimento das suas necessidades de ingredientes, a Natura cataloga os usos etno-farmacológicos das plantas nativas brasileiras.


Para ajudar a assegurar que estes produtos sejam colhidos de uma maneira sustentada, protegendo a floresta, a Natura usa os princípios do Conselho de Administração das Florestas e da Rede de Agricultura de Conservação para certificar os seus suprimentos.

Novas bases ideológicas, apoiadas na ecologia, se superpõem ao nacionalismo geográfico. O uso econômico da floresta, pelas populações que nela habitam, com uma tecnologia baseada no aproveitamento das espécies naturais; no manejo cuidadoso da mata; e principalmente, na exploração da biodiversidade para o desenvolvimento de alimentos, cosméticos e remédios, originam um novíssimo paradigma, indispensável a uma ocupação bem sucedida da Amazônia.


Se conseguirmos ocupar a Amazônia, preservando a floresta como sua maior riqueza e respeitando as populações indígenas e caboclas, teremos mais um motivo para reafirmar, com orgulho, nossa identidade nacional.

Nacionalismo no Brasil


O sentimento nacionalista no Brasil confundiu-se, na primeira metade do século XX, com a aspiração de desenvolvimento econômico e evolução política que teve origem no tenentismo da década de 1920 e na revolução de 1930. Depois da Segunda Guerra Mundial, acentuou-se a característica essencial do nacionalismo brasileiro contemporâneo: a independência econômica, isto é, a transferência dos comandos da economia nacional e do destino econômico do país para mãos nacionais. Essa aspiração se traduziu numa política cujos fundamentos básicos foram à industrialização e o avanço tecnológico; a interferência do Estado no domínio econômico, com o objetivo de dirigir as medidas promocionais do desenvolvimento; e a participação direta do Estado no processo de industrialização mediante iniciativas pioneiras. Os dois grandes momentos de afirmação do nacionalismo econômico foram à construção da usina siderúrgica de Volta Redonda, na década de 1940, e a campanha nacional pelo monopólio estatal da prospecção, lavra e refino do petróleo na década de 1950, que levou à criação da Petrobrás.

A revolução de Vargas, em 1930, acentuou bastante as medidas em defesa do nacionalismo brasileiro. O nacionalismo ressurgiu com toda a intensidade no início dos anos 80, quando a nação passava por um processo de destruição das estruturas econômicas, de camadas significativas da população e da soberania nacional.

O nacionalismo está em alta no Brasil. A onda parece bastante forte. Um sintoma recente foi a intensa repercussão do cinqüentenário da morte de Getúlio Vargas, a figura histórica mais identificada com o nacionalismo brasileiro. Até alguns tucanos e integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso, redescobrem os méritos e virtudes do nacionalismo.

Projeto de Educação para o Desenvolvimento Sustentável


Unifloresta- Nacionalismo e desenvolvimento sustentável.


O projeto da Unifloresta é baseado em um novo modelo de educação para o desenvolvimento sustentável do sudoeste amazônico.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, empossou em Rio Branco (Ac), os membros que compõem o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) responsável por implementar a Universidade da Floresta do Alto do Juruá (Unifloresta) no Acre.O GTI é composto por 48 membros, provenientes do governo federal, de centros de pesquisa, organizações sociais e de várias Universidades. Entre outras atribuições, o grupo deverá propor mecanismos para instituir programas educacionais, científicos e tecnológicos para a nova instituição.

O projeto da Unifloresta é baseado em um novo modelo de educação para o desenvolvimento sustentável do sudoeste amazônico. E esse é o desafio da nova instituição: integrar políticas públicas em níveis federal, estadual e municipal para instituir um novo modelo para a Academia-Estado-Sociedade, constituído por uma rede de ensino e pesquisa associada ao planejamento ecológico-econômico em níveis local e regional, com a participação de associações de seringueiros, ribeirinhos, agricultores e povos indígenas. O projeto da Universidade da Floresta do Alto do Juruá foi apresentado em abril de 2004 por um grupo de pesquisadores, professores e alunos da Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). A Unifloresta vai contar com uma estrutura institucional já existente, que envolve capacitação técnica, ensino superior e pesquisa avançada. Para viabilizar o projeto, três unidades integradas à Universidade Federal do Acre (Ufac) formarão a nova instituição. São elas: Instituto de Biodiversidade e Manejo dos Recursos naturais; Campus Avançado da Ufac em Cruzeiro do Sul e Assis Brasil; e o Centro de Formação e Tecnologia da Floresta em Cruzeiro do Sul. O projeto é coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente, Educação e C&T, sendo que a secretaria-executiva da Unifloresta ficará a cargo do órgão gestor do Programa Nacional de Educação Ambiental.

Desenvolvimento Sustentável

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

O Desenvolvimento Sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico e serviu como base para a formulação da
Agenda 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram, por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Trata-se de um abrangente conjunto de metas para a criação de um mundo, enfim, equilibrado.

A Declaração de Política de 2002, da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em
Joanesburgo, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores” — desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esse paradigma reconhece a complexidade e o interrelacionamento de questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental, decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde, conflito e violência aos direitos humanos. O PII (Projeto de Implementação Internacional) apresenta quatro elementos principais do Desenvolvimento Sustentável — sociedade, ambiente, economia e cultura.
-Sociedade: uma compreensão das instituições sociais e seu papel na transformação e no desenvolvimento.
-Ambiente: a conscientização da fragilidade do ambiente físico e os efeitos sobre a atividade humana e as decisões.
-Economia: sensibilidade aos limites e ao potencial do crescimento econômico e seu impacto na sociedade e no ambiente, com o comprometimento de reavaliar os níveis de consumo pessoais e da sociedade.

-Cultura: é geralmente omitido como parte do DS (Desenvolvimento Sustentável). Entretanto, valores, diversidade, conhecimento, línguas e visões de mundo associados à cultura formam um dos pilares do DS e uma das bases da EDS (Educação para o Desenvolvimento Sustentável).

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais à humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Os modelos de desenvolvimento precisam mudar. Os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial devem ser reestruturados para levar em consideração o meio ambiente.

Nacionalismo brasileiro




É o movimento de pessoas que amam o Brasil, sua cultura, sua diversidade e sua gente. É a união de pessoas que, por seu sentimento de amor a Pátria, farão tudo o que estiver ao alcance de suas mãos por um Brasil melhor, menos desigual e mais justo.


O verdadeiro nacionalismo brasileiro não é um sentimento hipócrita que leva as pessoas às lágrimas ao som do hino nacional, nem tampouco é o sentimento perene que surge nas épocas de grandes eventos esportivos ou de grande comoção nacional.


O nacionalismo brasileiro é o sentimento capaz de entristecer, indignar e levar a despertar nas pessoas o desejo de mudança quando vemos crianças a vender balas ou a fazer malabarismos nos faróis, brasileiros dormindo ao relento, sem casa, sem comida e sem esperança. É o sentimento que nos causa revolta quando sabemos de um pai de família que saiu de casa para trabalhar e não mais voltou, mas foi encontrado morto em uma guia de rua.


É o sentimento que nos faz indignar quando vemos que não há dinheiro suficiente para uma educação de qualidade, mas sobra para a corrupção. É o mesmo sentimento que nos faz tremer de raiva ao ver à falência do INSS, do sistema público de saúde e os deputados e senadores terem direito a carros zero, combustível de graça e até auxílio-paletó.


O nacionalismo brasileiro é o sentimento que não aceita o nepotismo, não aceita o pagamento absurdo de juros aos credores da divida externa, enquanto aposentados tem de esmolar nas ruas e nos semáforos.

Nesse sentimento de amor a Pátria não há espaço para violência, ódios, preconceitos ou rancores. Amamos também a democracia e os direitos que a liberdade nos dá. Nacionalistas são todos aqueles que jamais criarão ou apoiarão qualquer lei ou medida que venha a prejudicar o Brasil, os Estados, as Cidades e suas populações. Entretanto, é importante ressaltar que os nacionalistas brasileiros não têm ódio aos outros povos e suas culturas.


Respeitamos a cultura de outras nações e seus valores. Os verdadeiros nacionalistas do Brasil não só respeitam, mas são capazes de aprender e assimilar as boas experiências das outras nações e adapta-las a nossa realidade. O sentimento do nacionalista brasileiro é como o sentimento de um pai e uma mãe em relação a sua casa e seus filhos.


Um pai zeloso, uma mãe zelosa, jamais tomariam atitudes que venham a prejudicar seu lar, sua família e seus filhos. Mas, mantem um bom relacionamento com os seus vizinhos também. O nacionalismo brasileiro é o sentimento de amor a Pátria, mas não tem o Brasil como religião, todo nacionalista tem direito a sua crença seja ela qual for, o que nos une é o amor a Pátria.


O verdadeiro nacionalismo não prega o ódio, o racismo, o preconceito, a violência, a luta armada, a ditadura, a segregação, o fisiologismo, o nepotismo e nem tampouco a divisão dos Estados da Federação. Somos a favor da unidade, pois unidos somos mais fortes.


Nacionalismo é amar a terra-mãe, tratar a ela e a seus filhos com dignidade e respeito. Lutar contra as injustiças, indignar-se contra a roubalheira, os escândalos, as mentiras, a corrupção e aqueles políticos que legislam em causa própria. Nacionalismo é dar valor ao comércio e a indústria do Brasil, fazendo com que sejam capazes de concorrer em condições de igualdade com o que há de melhor no mundo, gerando empregos e divisas para o Brasil.

Conceito de Nacionalismo


Ideologia segundo a qual o indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado nacional – compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se autodeterminar. O nacionalismo assume inúmeras formas e pode-se originar com base em diversas necessidades: de uma comunidade étnica, religiosa ou cultural, sob dominação, tornar-se independente; de um grupo ou comunidade impor sua nacionalidade e se transformar em soberano no Estado; ou de o próprio Estado-Nação impor seus ideais aos cidadãos como forma de sobreviver como unidade. O sentimento nacionalista tem suas raízes na Revolução Francesa. A burguesia volta-se contra a nobreza e o clero e proclama que o poder não emana de Deus nem do soberano, mas do povo e da nação. A lealdade ao rei é substituída pela lealdade à pátria. No final do século XVIII e no decorrer do XIX, a ascensão do sentimento nacionalista coincide com a Revolução Industrial, que promove o desenvolvimento da economia nacional, o crescimento da classe média, a exigência popular de um governo representativo e o desejo imperialista.

O nacionalismo também encontra ressonância no populismo da América Latina, em especial no governo de Juan Domingo Perón, na Argentina; nos de Getúlio Vargas e João Goulart, no Brasil; e no de Lázaro Cárdenas, no México (1934-1940). Com o fim da Guerra Fria e o desmantelamento da URSS, projetos de autonomia nacional são despertados em diversas partes do mundo, como a recusa das repúblicas bálticas (Estônia, Letônia e Lituânia) em se integrar à Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e as lutas separatistas no Timor Leste, no País Basco, na Irlanda do Norte e no Tibet, entre outros. Além disso, como forma de reafirmar distinções em Estados cada vez mais multiétnicos, explodem movimentos nacionalistas dentro de vários Estados e movimentos de grupos de identidade, como o da comunidade negra. Em muitos países ressurge o nacionalismo autoritário: é o neonazismo na Áustria, na França e na Itália e o movimento dos skinheads na Inglaterra, na Alemanha e no Brasil.

Conclusão, o Nacionalismo é até certo ponto o característico sentimento da lealdade política ocidental. No entanto há quem o distinga perfeitamente de patriotismo sendo este o sentimento de lealdade às terras e ao grupo e o nacionalismo mais um sentimento de superioridade étnico-cultural.